A duração da sessão é de 50 a 55 minutos. Para psicoterapia, o indicado é a regularidade semanal das consultas. Em alguns casos, a frequência quinzenal pode ser funcional. No caso de supervisão, mentoria e outros atendimentos, a frequência sugerida dependerá do tipo de demanda.

A melhor forma de compreender a minha metodologia é saber que ela é uma Psicologia Baseada em Evidências, ou seja, parte de conhecimentos de base científica, como os métodos cognitivo comportamentais e da neuropsicologia. Porém, minha formação tem uma base social e filosófica muito sólida, por isso, combino a objetividade com a ética da clínica transdisciplinar inspirada na Filosofia da Diferença, na Esquizoanálise e na Análise Institucional, correntes de origem francesa, ainda pouco difundidas. Basicamente, esses olhares me auxiliam a considerar questões também coletivas e construir uma clínica mais autônoma e criativa, pensada junto com o paciente. Acredito que essa combinação de psicologia com autonomia, afeto e ciência é um diferencial que se reflete no vínculo com os pacientes.

Conforme as diretrizes éticas da Ordem dos Psicólogos Portugueses e também do Conselho Federal de Psicologia, os psicólogos não podem divulgar publicamente os valores dos atendimentos. Essa medida evita possíveis comportamentos apelativos em nossa profissão. Para saber valores, você pode entrar diretamente em contato comigo.

Vamos confirmar a alta apenas se você apresentar um quadro de estabilidade com duração alargada (ou seja, passados alguns meses de observação, mesmo diante de situações de imprevisto e adversidades). Contudo, em algumas situações de transição, costuma ser aconselhável aguardar um pouco mais. Gosto de gerir a alta através do espaçamento gradual das sessões, o que nos fornece mais segurança e permite ao paciente uma melhor preparação. Vale ressaltar que alguns pacientes tem alta terapêutica, mas continuam a psicoterapia como ferramenta de autocuidado e também é importante lembrar que a qualquer momento do acompanhamento o paciente tem total autonomia sobre a continuidade das sessões, afinal este não é um processo compulsório.

Sim, caso eu tenha disponibilidade na agenda você será muito bem vindo a retornar. Costumo dizer que continuo sendo uma referência de apoio e sempre acolho o retorno dos meus pacientes. Porém, estará sujeito à disponibilidade da agenda e também precisaremos conversar sobre limites e condições da psicoterapia, pois as interrupções afetam a evolução do caso.

Sou a favor da medicação orientada pelo psiquiatra ou neurologista, após análise criteriosa e dialogando com a autonomia do paciente. O tratamento adequado é diferencial, por isso eu mesma encaminho à psiquiatria quando identifico a necessidade e procuro fazer rede com os psiquiatras que atendem os meus pacientes. Mas contraindico que o remédio seja a sua única medida de tratamento e recomendo que, a não ser em casos emergenciais, você comece a psicoterapia antes ou ao mesmo tempo do tratamento psiquiátrico, pois nem sempre a medicação seria necessária. Ao longo da minha formação, eu estudei e defendi o debate contra a medicalização da vida, ou seja, o apelo excessivo aos diagnósticos, estigmas e à medicação desnecessária. A atenção para não exceder nessa prática é importante dentre todos os profissionais Psis e também nos lembra que saúde mental requer um conjunto de cuidados que envolvem a saúde física geral, os relacionamentos e as escolhas do cotidiano.